Prevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em bovinos, cães e humanos da região sudoeste do Estado de Mato Grosso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos, Thaís Rabelo dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95938
Resumo: Considerando a grande importância da toxoplasmose animal sobretudo em decorrência dos animais infectados servirem de fonte direta ou indireta de infecção ao homem, avaliou-se a freqüência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em bovinos leiteiros, complementando o estudo com amostras colhidas de caninos e humanos de convívio rural. Foram colhidas amostras de sangue de 200 fêmeas leiteiras bovinas, 61 cães e 116 humanos, pertencentes a 50 propriedades da região sudoeste do Estado do Mato Grosso. Os soros foram submetidos à reação de imunoflorescência indireta (IgG-RIFI), utilizando-se comomponto de corte as duluições de 1:64, 1:40 e 1:40 para bovinos, cães e humanos, respectivamente. Anticorpos para T. gondii foram encontrados em 71,00% dos bovinos (n=1420); 88,52% dos cães (n=54) e 97,41% dos humanos (n=113). As amostras de humanos também foram avaliadas para IgM, que mostrou 33,62% de soropositividade. Após essa triagem sorológica, as amostras positivas exceto de humanos, foram processadas até obtenção de título final. A associação dos riscos relacionados à toxoplasmose (IgG)como, consumo de leite cru, produção de derivados de origem animal, abate de animais e contato com felinos e/ou ouros animais, não influenciou na distribuição dos sororreagentes (P>=0,05). Contudo, em relação à presença de IgM detectou-se associação entre soropositividade e o abate de animais para o consumo próprio (P<=0,05). Os resultados demonstraram a elevada prevalência da infecção toxoplasmática na população estudada e o alto risco da carne como via de transmissão para o homem, quando manipulada ou ingerida crua ou mal cozida.