Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Simões, Fátima Itsue Watanabe [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105613
|
Resumo: |
Este estudo toma por objeto principal de investigação as relações familiares estabelecidas entre a mãe e o bebê e o desencadeamento do distúrbio da desafetação. Joyce McDougall (1989), psicanalista de origem neo-zelandesa, radicada na França, cria o termo desafetação para fazer menção a um distúrbio da economia afetiva, que leva a um modo de funcionamento do aparelho psíquico que tende a fazer desaparecer do psiquismo, mediante a expulsão do plano consciente, os pensamentos, fantasias e representações associadas a afetos que podem suscitar algum tipo de sofrimento. O indivíduo tende a ejetar através de atos e não do trabalho mental os conteúdos dolorosos. É como se o indivíduo precisasse agir compulsivamente sobre o corpo para se livrar da dor psíquica. Estes conteúdos não possuem valor simbólico e equivaleriam a uma compensação pela impossibilidade de se pôr em marcha o processo de simbolização. Esse distúrbio seria o resultado de “falhas” na relação mãe-bebê num período precoce do desenvolvimento. Sendo assim, esta pesquisa focalizará os primórdios do desenvolvimento de um indivíduo, considerando ser através da mãe que a criança é inscrita no mundo da cultura e da civilização. Nesse período assentam-se as bases para a estabilidade emocional do ser humano e oferecem-se as condições necessárias para que a sua trajetória transcorra de maneira satisfatória. Dessa perspectiva, outras formulações atravessaram o trabalho: qual a dinâmica de funcionamento psíquico estabelecida nos primórdios do desenvolvimento infantil que diz respeito ao distúrbio da desafetação? Qual o papel que a família desempenha para esse padrão de funcionamento psíquico? Seria a desafetação uma patologia característica das famílias na atualidade? Esta pesquisa de caráter teórico-reflexivo tem como... |