Sentidos sobre o ensino de biologia e sobre a trajetória formativa: as vozes dos licenciandos sob a égide da perspectiva crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Soares, Moisés Nascimento [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99813
Resumo: O presente estudo teve como problemática investigar os sentidos educativos, que os formandos dos cursos de Licenciatura de Ciências Biológicas de duas universidades públicas, possuem sobre o ensino de Biologia e sobre a trajetória formativa obtida na graduação. Bem como os possíveis porquês destes sentidos, com vistas à obtenção de subsídios para se repensar a formação inicial de professores à luz da perspectiva crítica. Para tanto, num primeiro momento da pesquisa, balizados metodologicamente pela abordagem da pesquisa qualitativa, de tipo estudo exploratório, aplicamos questionários e, em seguida, num segundo momento, realizamos algumas entrevistas com alguns formatos previamente selecionados, com base nas dimensões constituídas a partir das análises mais gerais de nosso primeiro instrumento de pesquisa. As contribuições filosófico-educacionais do pensamento freireano e frankfurtiano, principalmente de Theodor Adorno, bem como os pressupostos do modelo docente dos intelectuais críticos de Giroux (1997) e as considerações críticas sobre o currículo, como as de Appel (2006), balizaram nossas análises e discussões. Delas, constatamos, dentre outras questões, que os sentidos educativos relacionados às compreensões que os licenciandos possuem sobre o ensino de Biologia, sobre os papéis dos educadores e da trajetória formativa se aproximam, tanto de uma visão crítica, progressista e transformadora, quanto de seu contrário, isto é, de uma perspectiva mais ingênua, pragmática, pendendo mais para a adaptação. O modelo da racionalidade técnica e instrumental na formação docente, embora hegemônico, não é único e exclusivo, concorrendo com outros espaços dentro e fora da universidade que oportunizam vivências contra-hegemônicas, como por exemplo, no movimento estudantil da biologia. A partir de uma reflexão das vozes dos licenciandos entrevistados...