Território, cultura e regionalismo: aspectos geográficos em símbolos estaduais brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Berg, Tiago José [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95649
Resumo: Bandeiras e estandartes, escudos e brasões, hinos e canções não são simples composições artísticas e musicais idealizadas ao sabor dos caprichos e fantasias de poderosos reis, mandatários, governantes, países e regiões ao longo dos tempos. Ao contrário, esses símbolos refletem uma realidade histórica e, ao mesmo tempo, portam-se como uma crônica viva de um povo e de uma nação, sendo que nela também está embutido o espaço geográfico, suas influências e suas relações. Foi somente com a Constituição Republicana de 1891, que as províncias foram transformadas em Estados Federados e poderiam adotar de forma oficial, hinos, bandeiras e brasões, desde que não omitissem nesta hierarquia os símbolos nacionais; entretanto, o uso destes símbolos no Brasil já se fazia presente desde os primeiros séculos de colonização portuguesa. Ao se analisarem os símbolos estaduais brasileiros, encontram-se em suas estruturas semânticas e sintáticas fortes relações que envolvem representação da natureza, paisagem, lugar, economia, território e região. As conclusões deste trabalho apontam para o fato de que os hinos, as bandeiras e os brasões dos Estados brasileiros demonstram amplas possibilidades de pesquisa dentro da ciência geográfica, pois estes documentos simbólicos portam-se como “testemunhos” no espaçotempo, cujo caráter gráfico e narrativo revelou em suas múltiplas conexões com o geográfico uma nova perspectiva e possibilidade no que se refere à análise e desvendamento das formas culturais de representação espacial.