Revista Colóquio/Letras (nº 1/1971-nº 169/2004) e a crítica literária: Eça de Queirós/Seção Ensaio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ferreira, Juliana Casarotti [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94064
Resumo: Partindo da constatação de que a revista portuguesa Colóquio/Letras vem abrigando o que de melhor produziu a crítica literária desde seu surgimento na década de 70, esta dissertação de mestrado analisa, da perspectiva das diversas correntes críticas do século XX, o desenvolvimento do pensamento crítico dos anos 70 até a contemporaneidade. Para tanto, optou-se por eleger como corpus os artigos críticos da seção fixa “Ensaio” da Colóquio/Letras (no período de 1971 a 2004) que abordam a obra de Eça de Queirós, dada a importância do escritor no âmbito da Literatura Portuguesa. O primeiro capítulo do trabalho tem por objetivo dar ao leitor uma visão geral sobre o percurso histórico da publicação portuguesa. Por seu turno, o segundo capítulo apresenta uma síntese das mais conhecidas correntes críticas presentes no século XX, com o intuito de delimitar os principais fundamentos que as diferenciam. O terceiro capítulo investiga os diferentes métodos de crítica utilizados pelos colaboradores da Colóquio na análise da obra de Eça de Queirós. A conclusão da pesquisa sobre Eça de Queirós e a crítica literária na seção “Ensaio” da Colóquio/Letras - desde seu primeiro número - será mostrar que a avaliação de uma obra literária, por meio das diversas correntes críticas, não ocorre pelos mesmos juízos, será mostrar que cada obra artística é “reescrita” ao longo do tempo, além de confirmar a seção “Ensaio” como uma grande depositária do pensamento crítico dos anos 70 até a contemporaneidade.