Sucessão gerencial em uma organização de gestão mista : um olhar psicossociológico

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Varanda Garcia, Renata Paloni
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Herança e sucessão; Psicologia Social; Empresas
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194091

O objetivo deste trabalho consiste em compreender o processo de sucessão gerencial em uma organização de gestão mista (familiar/estratégica), a partir da análise psicossociológica. Para isso, nos serviremos de um estudo de caso, fundamentado na psicossociologia de orientação francesa e autores da administração, além de recorrer às experiências profissionais que foram construídas ao longo da trajetória profissional da pesquisadora. A atual configuração organizacional não contempla a ideia de planejamento a longo prazo e racionalidade ilimitada, mas sim da diversidade do mundo, com modelos adaptáveis e profissionais com iniciativa, que agem de maneira rápida e que são flexíveis, em busca contínua de formação e desenvolvimento pessoal, de modo a se prepararem para acontecimentos imprevisíveis. Neste contexto, profissionais que sabem correr riscos, que conseguem engajamento físico e mental no trabalho, se integrando aos objetivos da organização, são cada vez mais demandados. Fazer então a gestão estratégica desses profissionais é fundamental para que a empresa possa mantê-los satisfeitos e motivados, buscando mecanismos para reter os melhores talentos e manter parcerias duradouras para que se consiga fazer um processo sucessório de maneira estruturada. A preparação dos gestores para serem sucessores é o que permite que essas empresas se perpetuem e continuem competindo num mercado global cada vez mais inovador e em constante mudança. Espera-se que este estudo contribua para ampliação da reflexão sobre as ações/práticas de processos sucessórios gerenciais utilizados em empresas de gestão mista ou não, na atual configuração do modelo organizacional, já que se trata de um tema pouco estudado, mas com aumento de demanda pelas organizações.