Efeitos de antioxidantes e da atmosfera gasosa em diferentes etapas da produção in vitro sobre o desenvolvimento e criotolerância de embriões bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rocha, Nathália Alves de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98170
Resumo: O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos da suplementação com antioxidantes intracelulares e extracelulares em diferentes etapas da PIV (MIV e/ou CIV), e da tensão de oxigênio durante o CIV sobre o desenvolvimento e criotolerância de embriões bovinos. No Exp.1 foi realizada a suplementação com antioxidantes {0,6 mM cisteína (CIST), 0,6 mM cisteína associado á 100 μM de cisteamina (C+C) e 100 UI catalase (CAT)} durante todo o período de CIV, em diferentes atmosferas gasosas {5% CO2 em ar (20% O2) ou atmosfera controlada (7% O2, 5% CO2 e 88% N2)}. Já, no Exp. 2 foi realizada a suplementação com antioxidantes {0,6 mM cisteína (CIST), 100 UI catalase (CAT) e 100 μM de β-mercaptoetanol (β-ME)} durante 72 horas de CIV, nas diferentes atmosferas gasosas. Posteriormente, após definir a tensão de oxigênio, bem como, o período de suplementação adequado para o CIV, foi realizada a adição de antioxidantes durante a maturação in vitro (MIV) e/ou 72 horas de CIV (Exp.3). No Exp.1, a taxa de desenvolvimento embrionário foi adversamente afetada (P<0,05) pelos tratamentos CIST (11,2%) e C+C (1,4%), em relação ao Controle (26,6%), e pela tensão de oxigênio (17,2% e 11,1%; 20 e 7% O2, respectivamente). Em relação à taxa de re-expansão, após reaquecimento e cultivo in vitro por 24 horas, não houve diferença significativa (P>0,05) entre os tratamentos avaliados (66,7% a 100%). No Exp.2, as taxas de blastocistos não foram afetadas (P>0,05) pelos tratamentos CIST, β-ME e CAT (43,7% a 48,5%), porém a baixa tensão de oxigênio afetou adversamente (P<0,05) o desenvolvimento embrionário (52,1% e 38,4%; 20 e 7% O2 respectivamente). A mensuração dos níveis intracelulares de ROS não foi afetada (P>0,05) pelas variáveis tratamentos (0,95 a 0,78) e tensão de oxigênio...