Retratos sociológicos de estudantes de Pedagogia: o caso da FCL/Ar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Suficier, Darbi Masson [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90273
Resumo: O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa que analisou a trajetória social de oito estudantes do curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – UNESP ingressantes em 2008. Embasado conceitualmente nos trabalhos de Pierre Bourdieu, foram utilizados, principalmente, os conceitos de espaço social, capital cultural, capital social, capital econômico, habitus e trajetória social. Na primeira fase da pesquisa foram coletados dados através de questionário de 60 estudantes concluintes do curso de Pedagogia no ano de 2011 visando à caracterização socioeconômica do grupo pesquisado. Conforme indicado por Schrader (2002), o questionário coletou dados através de indicadores sociais objetivos. Na segunda fase, após a elaboração de um roteiro de entrevistas baseado no trabalho de Muzzeti (2007), foram selecionados oito estudantes com diferentes trajetórias de escolarização para serem entrevistados. Após as entrevistas, elaborou-se um retrato sociológico individual dos agentes entrevistados através de um conjunto de variáveis (origem social, trajetória de escolarização e percurso universitário) conforme a metodologia empregada por Lahire (2004) e Costa e Lopes (2008). Cada retrato sociológico foi analisado como um estudo de caso. Verificou-se que, no grupo de oito agentes entrevistados, as singularidades de cada trajetória, as diferentes origens sociais e as diferentes quantidades de capitais, não tendem a representar grandes distâncias sociais. Por outro lado, mesmo com um grande número de regularidades, cada trajetória social é única