Eficácia de duas formulações de vacinas autógenas para o controle da lactococose em surubins híbridos Pseudoplatystoma corruscans x Pseudoplatystoma reticulatum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Fukushima, Hirla Costa Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115894
Resumo: Identificou-se no presente estudo o agente patogênico causador de surtos de estreptococose em cachara e surubins como sendo a Lactococcus garvieae. Considerando que a lactococose é uma doença emergente de importância econômica mundial, que gera surtos de mortalidade em massa em diversas espécies de peixes, avaliamos a possibilidade de prevenção e controle desta patogenia com o uso de vacinas. Após confirmação da patogenicidade da bactéria pelo Postulado de Koch, foram formuladas duas bacterinas inativadas com formalina, uma aquosa e uma oleosa, com emprego de adjuvante. Surubins híbridos foram imunizados via intraperitoneal com ambas bacterinas e com PBS. Para avaliar a eficiência das vacinas foi comparada a potência dos imunobiológicos desenvolvidos na sobrevivência dos animais, na cinética de anticorpos 15, 30 e 60 dias após a vacinação e na modulação da resposta imune após desafio bacteriano. Melhores níveis de proteção foram observados com a imunização com bacterina oleosa, onde foi observado maior nível de anticorpos circulantes e cujo valor de porcentagem relativa de sobrevivência foi de 81,7%. O presente fez o primeiro registro de surto de septicemia hemorrágica causada por Lactococcus garvieae em surubins híbridos e cacharas, e demonstrou que a imunidade dos surubins pode ser estimulada com emprego de vacinas, e que a bacterina oleosa proporciona proteção mais eficaz contra a lactococose