Inoculação com Azospirillum brasilense, fontes e doses de nitrogênio na cultura do milho em duas épocas de semeadura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Kaneko, Flávio Hiroshi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106161
Resumo: A adubação nitrogenada na cultura do milho vem passando por modificações em função do uso de tecnologias tais como a fixação biológica de N e o revestimento dos fertilizantes com polímeros. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da inoculação de sementes de com Azospirillum brasilense (com e sem inoculação), fontes (Ureia e Ureia revestida com Policote®) e doses de N em cobertura (0, 45, 90, 135 e 180 kg ha-1) na cultura do milho, em esquema fatorial 2x2x5, com 4 repetições. Foram conduzidos experimentos em duas épocas de semeadura (primeira e segunda safra) e em duas regiões do cerrado brasileiro, Chapadão do Sul e Selvíria-MS. Avaliaram-se as perdas de N por volatilização, teor de N mineral no solo, características morfológicas, teor de N nas folhas, produtividade de grãos e análise econômica. Conclui-se que a inoculação com Azospirillum brasilense proporcionou resultados inconsistentes, podendo, no entanto, incrementar a produtividade e lucratividade do milho. O pico de perdas de N por volatilização da amônia ocorre nos três primeiros dias; a Ureia revestida com Policote® foi mais eficiente que a Ureia convencional para os cultivos do milho “primeira safra”, diminuindo as perdas por volatilização, contudo para o milho “segunda safra” não houve diferenças entre as fontes; o teor de N mineral não foi influenciado pelas fontes de N, e a Ureia revestida com Policote® pode elevar a lucratividade em condições mais favoráveis às mais altas produtividades, e reduzi-la em ambientes menos propícios. As doses de N em cobertura elevaram a produtividade de grãos do milho tanto nos experimentos de milho “primeira safra” quanto de milho “segunda safra”; porém, em relação ao milho “primeira safra”, as maiores lucratividades...