Resumo: |
A adubação nitrogenada na cultura do milho vem passando por modificações em função do uso de tecnologias tais como a fixação biológica de N e o revestimento dos fertilizantes com polímeros. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da inoculação de sementes de com Azospirillum brasilense (com e sem inoculação), fontes (Ureia e Ureia revestida com Policote®) e doses de N em cobertura (0, 45, 90, 135 e 180 kg ha-1) na cultura do milho, em esquema fatorial 2x2x5, com 4 repetições. Foram conduzidos experimentos em duas épocas de semeadura (primeira e segunda safra) e em duas regiões do cerrado brasileiro, Chapadão do Sul e Selvíria-MS. Avaliaram-se as perdas de N por volatilização, teor de N mineral no solo, características morfológicas, teor de N nas folhas, produtividade de grãos e análise econômica. Conclui-se que a inoculação com Azospirillum brasilense proporcionou resultados inconsistentes, podendo, no entanto, incrementar a produtividade e lucratividade do milho. O pico de perdas de N por volatilização da amônia ocorre nos três primeiros dias; a Ureia revestida com Policote® foi mais eficiente que a Ureia convencional para os cultivos do milho “primeira safra”, diminuindo as perdas por volatilização, contudo para o milho “segunda safra” não houve diferenças entre as fontes; o teor de N mineral não foi influenciado pelas fontes de N, e a Ureia revestida com Policote® pode elevar a lucratividade em condições mais favoráveis às mais altas produtividades, e reduzi-la em ambientes menos propícios. As doses de N em cobertura elevaram a produtividade de grãos do milho tanto nos experimentos de milho “primeira safra” quanto de milho “segunda safra”; porém, em relação ao milho “primeira safra”, as maiores lucratividades... |
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