Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Hilbaty Estephany Rodrigues da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181660
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Resumo: |
Os diferentes e inúmeros agroecossistemas do território nacional, onde as hortaliças são produzidas majoritariamente pelo sistema de cultivo convencional, têm-se modificado ao longo dos últimos anos, apresentando crescimento significativo de cultivos diferenciados com destaque para aqueles em ambiente protegido e sob sistema orgânico. O setor de hortaliças é um ramo do agronegócio em pleno crescimento e que movimenta em torno de 55 milhões de reais anualmente, em toda a sua cadeia, do campo ao varejo. Dentre os Estados da região Sudeste, São Paulo é o que possui o maior mercado de alimentos da América Latina, podendo-se inferir que o mesmo possa ocorrer com os orgânicos. Assim, objetivou-se neste estudo analisar a sustentabilidade de sistemas de produção de hortaliças em propriedades rurais de Botucatu e região, bem como caracterizar as unidades produtivas quanto aspectos econômicos, ecológicos e sociais. Os procedimentos metodológicos para elaboração da pesquisa durante todo o seu desenvolvimento até a sua concretização foi com base na pesquisa qualitativa, do tipo descritiva analítica, a qual possibilita a observação, o registro, a análise e correlaciona fatos ou fenômenos sem manipula-los. Para coleta de dados foi utilizado o método “bola de neve”. O grupo amostral abrangido foi de 10 agricultores-produtores de hortaliças no município de Botucatu e região pela aplicação do formulário de manejo sustentável que consiste na classificação de quatro níveis distintos de sustentabilidade, atribuído por intermédio de pontuações referentes às práticas agrícolas adotadas dentro das unidades de produção, sendo eles: a) de 0 a 20 pontos - não sustentável; b) 20 a 40 pontos - sustentabilidade fraca; c) 40 a 60 pontos - sustentabilidade média e d) 60 a 80 pontos - sustentabilidade forte. Os dados obtidos revelaram que todos os agricultores visitados são de base familiar e possui boa diversidade de plantas em campo, o que possibilita bom escalonamento de produção e colheita, facilitando a comercialização dos produtos apresentando-se como estratégia fundamental para a permanência do trabalho no campo. Outro ponto que se pode visualizar são os agricultores convencionais que se quiserem migrar para a agricultura orgânica, os mesmo, já estão em processo de transição diante dos níveis de sustentabilidade abordado no questionário, obtendo produção superior, com menos degradação e maior equilíbrio ecológico. Quanto ao índice de sustentabilidade gerado pelo questionário, conseguiu-se perceber que os agricultores visitados possuem alto nível de sustentabilidade, respeitando as diretrizes do plano de manejo da APA – Botucatu que visa à responsabilidade do uso da terra, a conservação e preservação das áreas e agroecossistemas cultivados. |