Estudo das atividades xilanásicas produzidas pelo fungo Aspergillus caespitosus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Sandrim, Valéria Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88045
Resumo: A parede celular de planta é constituída por três componentes principais: celulose, hemicelulose e lignina. Entre as hemicelulose, xilana é o heteropolissacarídeo mais comum, e a principal enzima responsável por sua degradação é por Aspergillus caespitosus cultivado em fermentações submersa (FSM) ou semi-sólida (FSS). As xilanases foram purificadas, caracterizadas e testadas no branqueamento da polpa de celulose. Em relação a FSM, o melhor meio de produção xilanásica foi o SR suplementado com 1% de farelo de trigo (FT) ou bagaço de cana-de-açúcar (BCA), mais peptona 0,25% ou 0,1%, respectivamente. As fermentações foram realizadas a 40ºC durante 48 horas em meios com pH iniciais de 8,0 (BCA) ou 6,0 (FT). Não houve ativação enzimática com a adição de íons metálicos, principalmente com as amostras obtidas dos meios com BCA. As xilanases obtidas do meio com BCA foram inativadas termicamente a 55ºC e 65ºC, mais rápido do que as xilanases presentes nos filtrados das culturas com FT. Adição de diferentes concentrações de glicose no meio suplementado com BCA ou FT reduziu a produção de xilanases, mas de diferente modo, considerando que a repressão foi retardada na primeira condição. FSS foram realizadas também com FT ou BCA, mais 4 ou 8 mL de água por grama de substrato, respectivamente, a 30ºC durante 3 ou 6 dias. Os meios contendo FT e BCA foram suplementados com nitrato de amônio ou peptona, respectivamente. Não foi observada repressão catabólica por glicose nessas fermentações. Duas xilanases, xyl 1 e xyl 2, foram purificadas usando Sephadex G-100. Xyl 2 exibiu maior conteúdo de carboidrato (41%) do que xyl 1 (29%), o que pode explicar sua maior estabilidade a temperatura e pH...