Estudo tranversal e longitudinal da associação entre asma e proteína C reativa: interferência da obesidade nos valores da proteína C reativa em asmáticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Camargo, Nelmara [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92121
Resumo: Considerando que a asma é uma doença inflamatória crônica e sistêmica das vias aéreas, que a Proteína C Reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda marcadora de inflamação sistêmica e que a obesidade é uma doença inflamatória sistêmica, foram realizados diversos estudos com os seguintes objetivos: 1) verificar os valores séricos da PCR em asmáticos e associá-los com o grau de obstrução e de inflamação das vias aéreas; 2) realizar avaliação seriada da PCR em asmáticos e 3) verificar a influência do índice massa corpórea (IMC) nos níveis séricos da PCR em asmáticos. Foi realizado um estudo transversal com 50 asmáticos controlados e 30 indivíduos não asmáticos, no quais foram feitos história clínica, exame físico, mensuração do pico de fluxo expiratório (PFE), medidas antropométricas, escarro induzido para estudo citológico e coleta de sangue periférico para dosagem da PCR ultra-sensível. Os achados mostraram níveis elevados da PCR em asmáticos (3,7 versus 0,5 mg/L), mas não houve correlação entre valores da PCR, do PEF e da celularidade do escarro. Foram realizados dois estudos longitudinais: o primeiro, com 32 asmáticos com corticoterapia sistêmica por 15 dias e o segundo com o acompanhamento de nove pacientes, por três meses. Em ambos os estudos, observou-se uma redução estatisticamente significante dos valores médios da PCR (3,6 versus 1,4 e 14,1 versus 6,4 mg/L) e do número da quantidade de eosinófilos no escarro (1+ versus 0 e 2+ versus 1+), durante o período que os pacientes receberam corticóide oral, ainda com valores significativamente mais elevados do que em não asmáticos. Não foi observada correlação entre valores da PCR, do PEF e da celularidade do escarro. Finalmente, em outro estudo transversal verificou-se a interferência da obesidade sobre os níveis séricos da PC...