Determinação de macroelementos, oligoelementos e contaminantes metálicos em própolis por espectrofotometria de absorção atômica em chama e em forno de grafite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Santana, Efigênia Queiroz de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100951
Resumo: A própolis, oriunda de brotos e exsudatos de árvores, é uma resina balsâmica, de consistência viscosa, com variação na cor, de parda escura a vermelha, com sabor amargo e composição química complexa. Os compostos químicos presentes são: ácidos benzóico, salicílico e cinâmico, benzaldeído, compostos terpênicos e em maior concentração, flavonóides. Possui uma ampla utilização farmacológica, dentre as quais, destacam-se as ações: antimicrobiana, antiviral, antiparasitária e antiinflamatória. Por se tratar de produto oriundo de vegetais, está sujeito a contaminações ambientais. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver metodologia de análise para determinar a presença de contaminantes metálicos, macroelementos e oligoelementos na própolis in natura e em extratos. Os metais pesquisados foram: cádmio, cálcio, chumbo, cobre, crômio, magnésio, manganês, mercúrio, níquel, tálio e zinco. Durante o processo analítico, a mineralização destas amostras só foi possível quando utilizado forno de microondas. As determinações foram realizadas em espectrofotometria de absorção atômica em chama (EAA-chama) e espectrofotometria de absorção atômica em forno de grafite (EAA-FG). Em EAA-chama, não foram detectados ou foram em concentrações muito baixas em apenas algumas amostras de extratos, o cádmio, chumbo, crômio, mercúrio, níquel e tálio, enquanto cálcio e zinco foram detectados em todos os extratos. Na própolis in natura, além destes últimos, também houve detecção de magnésio, manganês e cobre em todas as amostras. Em 75% das amostras in natura, o chumbo foi detectado, atingindo concentrações de até 95,811æg-mL-1. Em EAA-FG, os metais pesquisados foram o cádmio, chumbo, crômio e tálio. Este último, só foi detectado em 25% dos extratos e em...