Análise das linhagens de Saccharomyces cerevisiae expostas ao estresse por etanol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Almeida, Lauana Fogaça de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152537
Resumo: O bioetanol é o biocombustível mais utilizado no mundo, tendo como uma de suas principais vantagens o fato de contribuir para a redução da emissão de gases do efeito estufa. O principal organismo fermentador utilizado para a produção de bioetanol é a levedura Saccharomyces cerevisiae, que quando adicionada num meio com glicose ou outra fonte de carbono fermentável, utilizará a fermentação alcoólica como processo metabólico principal para a obtenção de energia e consequentemente o etanol. No presente trabalho testou-se 14 linhagens de S. cerevisiae, analisando o grau máximo de tolerância ao etanol bem como características celulares e moleculares. Para isso foi utilizado técnicas como citometria de fluxo, curvas de crescimento e analises de proteômica. O objetivo do trabalho foi analisar as proteínas mais abundantes, em um contexto comparativo para os experimentos de estresse máximo por etanol nas leveduras, identificando enzimas chaves presentes durante o tratamento e possivelmente responsável pela tolerância. Foram determinadas as concentrações máximas de etanol suportada por cada linhagem seguida por análises de viabilidade celular. Os resultados demonstraram que a capacidade de replicação e viabilidade celular não estão diretamente ligados ao fenômeno de tolerância. Além disso, a presença de proteínas relacionadas às vias fermentativas, vias oxidativas e manutenção da homeostase celular, parecem estar associadas a um perfil de maior tolerância ao etanol uma vez que estão mais abundantes nas linhagens mais tolerantes. Também, evidenciou-se que qualidades como tolerância e resistência ilustram diferentes papeis nas cepas estudadas, pois linhagens que apresentam uma maior tolerância ao etanol nem sempre são as mais resistentes.