Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Takara, Alexandre Hideaki [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/165615
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Resumo: |
A deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD) é uma anormalidade genética de alta prevalência populacional que resulta em uma menor reatividade do sistema de óxido-redução eritrocitário, geralmente sem repercussões clínicas; estima-se que mais de 300 milhões de pessoas são portadoras dessa alteração. A enzima é expressa em todos os tecidos e catalisa a primeira etapa da Via das Pentoses. Nas hemácias, essa via é de fundamental importância na manutenção do equilíbrio de seu estado redox e a deficiência dessa enzima pode favorecer eventos hemolíticos agudos e crônicos; e em recém nascidos, pode contribuir para o agravamento da icterícia neonatal. O diagnóstico da deficiência baseia-se na atividade enzimática, identificada através de testes quantitativos e qualitativos. Os testes qualitativos limitam-se a agrupar indivíduos em “deficientes” e “não deficientes”, já os métodos quantitativos são mais precisos na inferência dessa atividade. Estas técnicas podem necessitar de repetições dos testes para confirmação de resultados incongruentes. Por outro lado, a variante genética responsável pela deficiência pode ser precisamente reconhecida através de testes de diagnóstico molecular. O presente projeto tem como objetivo desenvolver uma metodologia de identificação molecular da variante G202A, frequentemente encontrada na população brasileira, e realizar uma comparação do custo-benefício com a metodologia de sequenciamento de Sanger. Ao todo, foram analisadas 107 amostras de sangue periférico coletado em papel filtro. Após a extração de DNA, foram realizados amplificação e sequenciamento do éxon 4 do gene G6PD, onde a mutação se encontra. A ferramenta on line “Primer1” foi utilizada para sintetizar os oligonucleotídeo alelo-específicos para a reação de genotipagem TETRA-ARMS. Foram identificados 22 indivíduos homozigotos para a variante deficiente, 84 indivíduos homozigotos para o alelo selvagem e 1 indivíduo heterozigoto, resultados conformados pelo sequenciamento direto das amostras. O custo por reação da TETRA-ARMS foi três vezes menor em comparação ao sequenciamento Sanger. Concluímos que TETRA-ARMS é um protocolo adequado para detecção da G202A em humanos. |