"Pra não dizer que não falei das flores": estudo bibliométrico da escola integral e dos grupos colaborativos em educação matemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Muniz, Bruna Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181294
Resumo: Toma-se como objeto de análise, neste trabalho de dissertação, um estudo bibliométrico dos periódicos indicados pela Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) na última década (2008-2018). Para este fim, foram catalogados os artigos publicados nas revistas e identificou-se o periódico “Zetetiké” e “Revista Metáfora Educacional” para apresentação dos estudos sobre grupos colaborativos e escola integral, respectivamente. Na apresentação dos textos, objetivou-se detalhar os constructos teóricos e metodológicos adotados pelos autores, isso possibilitou identificar a partir do estudo da citação a predominância da literatura brasileira em detrimento da estrangeira nas discussões sobre colaboração. Outro dado relevante foi que, dentre a produção científica levantada, houve mais pesquisas no campo dos grupos colaborativos quando comparado com a média de publicações sobre a escola integral. Além disso, na busca por respostas a questão geradora desta investigação não foi possível localizar a relação entre estas duas temáticas em um estudo específico do assunto, o que sinaliza para a importância de investimentos futuros dos pesquisadores na formação de trabalhos colaborativos que visem discutir a Educação Matemática no contexto do ensino integral. Conclui-se, assim, que para a efetivação dos princípios que regem tanto as diretrizes para a escola que se quer formar o aluno multidimensional quanto a implementação de práticas colaborativas, precisamos encarar estes dois pontos como políticas públicas educacionais emergentes.