Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Sara Ivone Barros Morhy Terrazas [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180713
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Resumo: |
Resumo Objetivo: Investigar os efeitos da suplementação com polpa açaí sobre marcadores bioquímicos de estresse oxidativo, inflamação e de capacidade aeróbia, que podem influenciar o desempenho de atletas de resistência. Métodos: Foi realizado um estudo crossover randomizado, placebo controlado, com “wash-out” de 30 dias. Dez atletas ciclistas (Idade: 33,5±4,7 anos; IMC: 23,99±1,38kg/m2; treino: 200km/semana) receberam suplementação com 400g/dia de polpa de açaí pasteurizada (AÇ) ou 400g/dia de placebo (PL) durante 15 dias. Antes e após cada período de suplementação foram avaliados peroxidação lipidica (MDA), capacidade antioxidante do soro, danos no DNA em sangue periférico (teste do cometa), IL-6 e TNF-α e registro alimentar, além de ser realizado teste incremental em clicoergometro, a fim de avaliar modificações no desempenho fisico e capacidade aerobia. A rotina de treino diária foi registrada durante as fases de intervenção. Os dados obtidos foram analisados utilizando modelo de regressão linear com efeitos mistos (p≤0,05). Resultados: Após a suplementação AÇ houve aumento da capacidade antioxidante do soro (p=0.006) e redução da peroxidação lipídica (p=0.01). Não houve modificação dos marcadores inflamatórios. Mesmo sem aumento da carga máxima alcançada durante o teste incremental, após a intervenção com AÇ foi observado redução de 29% (p=0,025) sobre a concentração de lactato sanguíneo a 300 watts de potência em comparação ao teste inicial, e de 28% (p=0,028) comparado ao pós PL. Houve também aumento da ILan em resposta a suplementação com polpa de açaí (AÇ-Pré: 223,85±17,11W; AÇ-Pós: 244,29±12,61W; p=0,006; PL-Pré: 220,05±23,84W; PL-Pós: 230,71±13,93W; p=0,133). Não foi observado efeito protetor do AÇ sobre os danos oxidativos no DNA. Conclusão: A suplementação AÇ contribuiu para minimizar a peroxidação lipídica, mas não protegeu contra os danos oxidativos presentes no DNA. O AÇ também esteve relacionado a menores elevações na concentração de lactato sanguíneo durante o teste incremental e ao aumento da ILan, sinalizando melhoria da capacidade aeróbia dos atletas ciclistas, e sustentando a hipótese de que suplementação com pequenas doses de múltiplos antioxidantes contidos no AÇ, pode favorecer respostas adaptativas ao treinamento em atletas de resistência. |