Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Demant, Carlos Alberto Rauer [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99946
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Resumo: |
A mamona pode ser utilizada para mais de 700 finalidades diferentes, porém a sua toxidez é o limitante principalmente para o uso restrito da torta originada após a extração do óleo. Para as análises utilizou-se um organismo com o modo de reação a medicamentos e toxinas semelhante ao ser humano, o nematóide Caenorhabditis elegans, o qual tem sido amplamente utilizado pela indústria farmacêutica. O trabalho teve inicio com ensaios preliminares os quais se utilizaram culturas de C. elegans. Estas foram expostas às toxinas que foram colocadas em pequenas cavidades no meio de cultura, porém, devido à falta de praticidade do método, à difícil leitura e sua degradação pela E. coli, passou-se a realizar os testes em placas de 24 poços transparentes contendo apenas água, o nematóide e a toxina. Os resultados mostraram que o teste utilizando placas de 24 poços para exposição do nematóide, e a extração feita através da homogeneização, seguida por banho-maria seguida por centrifugação se mostrou eficiente para medir a ricina sendo semelhantes aos obtidos pelos testes de radioimunodifusão e Elisa, testes bastante específicos, porém de custo mais elevado. O presente trabalho teve por objetivo desenvolver um bioensaio para quantificar a ricina tóxica da mamona, pois a relação entre as análises realizadas por diferentes métodos de quantificação existentes, nem sempre refletem a toxidez real, podendo ocorrer que sementes analisadas por estes métodos, apresentem menor teor de ricina, embora sejam mais tóxicas do que outras sementes que tenham maior teor de ricina quando analisada pelo método. Isto se deve aos métodos empregados que medem além da ricina o RCA Ricinus Communis Aglutimina, um composto menos tóxico do que a ricina pura. |