Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lima, Pauline Zonta de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/214033
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Resumo: |
Justicia pectoralis é uma espécie medicinal nativa do Brasil, amplamente utilizada por comunidades tradicionais, conhecida como chambá, produz cumarina e umbeliferona as quais são responsáveis pelas atividades anti-inflamatórias, antiasmáticas e redução de edemas. A produção e acúmulo de cumarinas em plantas são influenciados por estádio de crescimento, fatores genéticos, ontogenéticos, sazonalidade, processo de secagem, entre outros. Considerando que a espécie J. pectoralis é utilizada amplamente no Brasil na produção de fitoterápicos, os objetivos deste trabalho foram: avaliar o efeito da época de colheita e rebrota quanto à produtividade de massa de parte aérea fresca e seca, teor de cumarinas nas partes aéreas, além de avaliar a variabilidade genética de indivíduos utilizados para fins medicinais. Os experimentos foram realizados em campo a partir de um único clone, o qual foi multiplicado por estacas. Os dados foram coletados a partir de plantas cultivadas por 3, 6, 9 e 12 meses e as colheitas das plantas que rebrotaram foram realizadas a cada três meses, ao longo de doze meses. As análises de quantificação e identificação das cumarinas foram realizadas utilizando CLAE (Cromatógrafo Liquido de Alta Eficiência) e CLUE (Cromatógrafo Liquido de Ultra Eficiência). A variabilidade genética foi avaliada por marcador molecular SCoT (Start Codon Targeted). Os resultados mostraram que a produção de cumarinas e desenvolvimento de J. pectoralis foi influenciada pela sazonalidade. A maior produtividade e teor de cumarina em plantas cultivadas por um ano ocorreu no verão, estação que apresentou maior índice pluviométrico. Quanto à análise genética, os 15 primers utilizados geraram 204 bandas, sendo 95 polimórficas. A similaridade genética entre os indivíduos foi de 75% e a análise por UPGMA agrupou os indivíduos em 3 grupos distintos. Além disto, houve a formação de três grupos gênicos. A altura da planta e o número de gemas foram as características morfométricas que mais contribuíram na diferenciação entre os genótipos avaliados. Quanto ao teor de cumarina e umbeliferona, os genótipos foram classificados em três grupos com teores alto, médio e baixo, e houve uma correlação positiva entre as cumarinas analisadas. |