Associação entre o diagnóstico adaptativo, indicadores de evolução clínica e o teste de relações objetais em pacientes com infecção pelo HIV-1, doentes ou não

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Silva Filho, Nelson [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100614
Resumo: Foram avaliados no Ambulatório Especial da Área de Doenças Tropicais, do Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem, da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, 31 indivíduos, sendo 14 homens e 17 mulheres, com infecção pelo HIV-1, doentes ou não. Dezesseis pacientes realizaram duas avaliações psicológicas em momentos distintos. Para a avaliação psicológica foram utilizados o Teste de Relações Objetais de Phillipson, a Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada, sendo isolados os fatores internos e externos, positivos e negativos: qualidade do relacionamento familiar na infância, depressão, irritabilidade, impulsividade, fanatismo religioso, gravidez e/ou sexualidade precoce, predomínio do funcionamento psicótico da mente, ideação suicida e consumo abusivo de drogas ilícitas. A avaliação epidemiológica levou em consideração: opção sexual, escolaridade, estado civil, religião, profissão, residir sozinho ou com outras pessoas, forma de aquisição da infecção pelo HIV, existência de cônjuges e filhos com infecção pelo HIV e local de residência. Na avaliação clínico-laboratorial considerou-se: a carga viral plasmática, a contagem de linfócitos T CD4 + e CD8 +, o número de internações, ter desenvolvido ou não sintomas compatíveis com aids, ter apresentado doenças neurológicas, adesão e tipo de medicação ARV, tempo de diagnóstico da infecção pelo HIV, fase da vida (adolescência ou adulta) no momento em que adquiriu a infecção pelo HIV. Observou-se que 90,32% estavam em idade produtiva e uma parte significativa da amostra, 29,03%, contraiu a infecção pelo HIV na adolescência, sendo a quase totalidade por via sexual, em muitas vezes acompanhada por uma gravidez e/ou paternidade não desejada. Após adquirir a infecção alguns indivíduos tornaram-se usuários ou...