Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Salazar, Vera Lúcia Pimentel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101876
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Resumo: |
Neste trabalho são discutidos os resultados referentes aos ensaios de biodegradabilidade de fibras naturais utilizadas pela indústria auotomobilística: fibra de coco, de coco com látex e e sisal. Estes ensaios foram realizados junto ao Laboratório de Microbiologia Industrial do Agrupamento de Biotecnologia da Divisão Química do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Apresenta-se uma revisão de literatura sobre biodegradabilidade e sobre as fibras em estudo. Realizou-se a análise elementar de CHN, a qual é um pré-requisito para o Teste da Biodegradabilidade Imediata pela Medida do Dióxido de Carbono Desprendido em Sistema Aberto (norma IBAMA - E.1.1.2. - 1998). Utilizou-se também a norma DIN 53739 (1984) - Testing of Plastics - Influence of dungi and bacteria - visual evaluation - change in mass or physical properties, baseada na ISO 846 - 1978. Fez-se a determinação de extrativos totais, de lignina, de holocelulose e do teor de cinzas das fibras em estudo para se conhecer o teor ral de lignina, celulose e hemicelulose presentes e, compreender os resultados obtidos nos testes de biodegradação. A partir do teste de biodegradabilidade (IBAMA E.1.1.2.-1998), observou-se uma taxa de biodegradação de cerca de 10% para todos os materiais em estudo após 45 dias de ensaio, demonstrando difícil degradação. Nenhum material inibiu a degradação da glicose. No entanto, a porcentagem de degradação da fibra de sisal foi superior a da fibra de coco com látex, conseiderando-se o mesmo intervalo de tempo de cultivo. Quanto a esse teste, pode-se concluir que 45 dias de ensaio é pouco tempo para a biodegradação dessas fibras naturais levando-se em consideração os teores de lignina, celulose e hemicelulose encontrados por Young (1997) para a fibra de sisal e por Han e Rowell (1997) para a fibra de coco. E, analisando-se os teores de lignina, celulose... |