Reação tecidual e potencial bioativo de cimentos endodônticos biocerâmicos em subcutâneo de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Evelin Carine Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192196
Resumo: Cimentos à base de silicatos de cálcio são desenvolvidos para obturação de canais radiculares. Publicação 1: Este estudo avaliou propriedades biológicas dos cimentos experimentais (CE-1 e CE-2) compostos por silicatos de cálcio e com adição de hipoclorito de cálcio (CE-2), em comparação ao AH Plus (AHP) e TotalFill BC Sealer (TBC). A reação tecidual provocada pelos materiais no subcutâneo de ratos foi avaliada por meio da implantação de tubos de polietileno nos períodos de 7, 15, 30 e 60 dias. Cortes foram corados com hematoxilina e eosina (HE) para análises morfológica e do número de células inflamatórias/mm2(CI) e cortes foram utilizados para detecção de interleucina-6 (IL-6) e osteocalcina. Método de von Kossa foi realizado para identificação de depósitos de cálcio. Os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey, com significância de 5%. Aos 7 dias, CE-1, CE-2 e AHP apresentaram maior número de CI. AHP apresentou maior marcação para IL-6. Após 15 dias não houve diferença entre CE-2 e o grupo controle para IL-6. Aos 30 dias, AHP exibiu maior número de CI (p<0,0001) e CE-2 e o grupo controle os menores valores de CI e IL-6. Após 60 dias CE-2, TBC e controle apresentaram os menores valores (p<0,05). Os cimentos CE-1, CE-2 e TBC apresentaram estruturas positivas ao método von Kossa em todos os períodos observados e marcação positiva para osteocalcina. CE-2 apresentou quantidade de células positivas superior em todos os períodos quando comparado aos cimentos CE-1 e TBC (p< 0.0001). O cimento AH Plus e o grupo controle não exibiram marcação positiva em nenhum período analisado. Conclui-se que CE-1, CE-2 e TBC apresentam biocompatibilidade e potencial bioativo. Publicação 2: Bio-C Sealer e Sealer Plus BC são novos cimentos endodônticos biocerâmicos. O objetivo do estudo foi avaliar a reação tecidual e potencial bioativo dos cimentos Bio-C Sealer (BC) e Sealer Plus BC (SPBC) comparado ao AH Plus (AHP) em subcutâneo de ratos. A reação tecidual foi avaliada por meio da implantação de tubos de polietileno preenchidos com os materiais e vazios como grupo controle. Após 7, 15, 30 e 60 dias tubos e tecidos adjacentes foram removidos e realizada a contagem das células inflamatórias/mm2(CI), imunomarcação de interleucina-6 (IL-6), osteocalcina (OC) e von Kossa para identificação de depósitos de cálcio. Os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey, com significância de 5%. Aos 7 dias, SPBC apresentou menor CI que BC (p=0,0225). AHP exibiu maior marcação para IL-6 (p< 0.0001). Após 15 dias, BC apresentou menor CI e IL-6 quando comparado aos demais materiais. Aos 30 dias, SPBC e AHP apresentaram maiores valores para CI (p=0,0791). Após 60 dias os cimentos à base de silicato de cálcio não apresentaram diferença estatística entre si (p=0,8949) tanto para CI quanto para IL-6, com valores inferiores ao AHP. Os materiais apresentaram estruturas positivas ao von Kossa. BC exibiu marcação para osteocalcina em todos os períodos. SPBC não exibiu marcação aos 7 dias, aos 60 dias foi inferior ao BC (p= 0,076). AH Plus e grupo controle não exibiram marcação para osteocalcina. Os cimentos Bio-C Sealer e Sealer Plus BC são biocompatíveis, e apresentam potencial bioativo.