A articulação das culturas humanísticas e científica por meio do estudo histórico-sociocultural dos trabalhos de James Prescott Joule: contribuições para a formação de professores universitários em uma perspectiva transformadora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Queirós, Wellington Pereira de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102029
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi analisar, na perspectiva sociocultural, os trabalhos do cientista James Prescott Joule, mostrando as possíveis contribuições desta análise para proporcionar um maior diálogo entre a cultura científica e humanística, no processo de formação de professores universitários de Física, numa perspectiva transformadora. A metodologia da pesquisa é de caráter qualitativo documental e foi constituída de duas fases articuladas entre si. Na primeira fase foi feito um estudo do trabalho do cientista James Prescott Joule, utilizando-se de publicações originais e obras de historiadores da Ciência. Realizamos uma análise, a partir dos estudos de Fleck, na qual identificamos os coletivos de pensamento, do qual Joule participou e compartilhou ideias e práticas, que denominamos de técnico, científico, eficiência experimental e convertibilidade, os quais contribuíram para as suas pesquisas, no estabelecimento do princípio da conservação da energia. A segunda fase da pesquisa consistiu em um levantamento de dados empíricos da literatura realizado a partir de teses, dissertações de pesquisas sobre a concepção de professores universitários sobre ensino-aprendizagem, curríulo e História e Filosofia da Ciência (HFC). A análise dos dados revela que uma minoria de professores tem uma leve tendência a uma visão transformadora, que são os professores que têm uma formação específica e humanística. No entanto, na maioria dos docentes universitários, sobretudo os de formação específica, os discursos revelam uma forte tendência para priorizar o ensino e aprendizagem dos conteúdos específicos e da HF, em detrimento dos conteúdos humanísticos; ou seja, uma visão desarticulada das culturas humanísticas e científica. Defendemos que para um professor de Física ser um intelectual transformador é necessário a articulação da cultura científica...