Biodigestão anaeróbia e compostagem com dejetos de bovinos confinados e aplicação do biofertilizante e do composto em área cultivada com Panicum maximum Jacq., cv Tanzânia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Junqueira, Juliana Bega [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96528
Resumo: Tendo em vista o aumento no número de confinamentos e todos os problemas ambientais gerados pela grande quantidade de dejetos depositados em uma área reduzida, o trabalho visa contribuir com informações que viabilizem a sustentabilidade na criação de bovinos de corte em sistemas intensivos, fomentando a integração de sistemas de criação animal e culturas vegetais, por meio do manejo adequado dos resíduos gerados e posterior aproveitamento na adubação de culturas. Para tanto, objetivou-se com o presente desenvolver os processos de biodigestão anaeróbia e compostagem, avaliando a produção e qualidade do biogás, biofertilizante e composto gerados. Avaliar a aplicação de adubo orgânico (biofertilizante e composto) e adubo mineral em pasto cultivado com a planta forrageira Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia. Foram utilizados os dejetos gerados por bovinos de corte confinados. O material foi destinado à formação de leiras de compostagem e ao abastecimento de biodigestores anaeróbios. O biofertilizante e o composto gerados foram utilizados na adubação da planta forrageira. O uso de adubo mineral promoveu as maiores quantidades de massa de forragem em relação aos demais. As plantas adubadas com biofertilizante obteve a melhor relação lâmina foliar:colmo (1,88). Os teores de proteína na lâmina foliar variaram de 15,62% a 9,2%. A composição bromatológica da forragem da área adubada com adubo orgânico (biofertilizante e composto) foi superior aos da forragem da área adubada com adubo mineral. A adoção da adubação orgânica foi viável, não somente como proposta de modelo de produção sustentável, mas também como forma de incrementar o lucro gerado na atividade