Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rojas Hincapie, Gerardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202143
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Resumo: |
O crescimento das florestas plantadas pode ser descrito em função da oferta de recursos do ecossistema onde estão estabelecidas, da proporção desses recursos que as árvores podem realmente absorver, da eficiência com a qual são usados na conversão do CO₂ da atmosfera em biomassa (Produção Primária Bruta ou GPP) e da posterior alocação de carbono para os diferentes compartimentos da floresta (folhas, galhos, troncos e raízes). No entanto, os padrões nos fluxos de carbono e partição para os diferentes componentes da árvore podem ser diferentes entre variedades de uma mesma espécie, dependendo do material genético e do manejo silvicultural. O presente estudo objetivou a avaliação da produção Primária Líquida Acima do Solo (ANPP, produção de troncos, folhas e galhos), da respiração autotrófica da parte aérea (Ra) e do Fluxo Total de Carbono Abaixo do Solo (TBCF, produção de raízes e respiração heterotrófica), a fim de conhecer e comparar os padrões de partição da produtividade primária bruta destinada para cada um desses componentes. A avaliação foi realizada em cinco genótipos de Pinus taeda com ideótipos de copa contrastantes (copa ampla, meia, estreita e uma sem padrão definido) aos sete anos de idade numa plantação localizada em Rio Negrinho - SC, Brasil. Os resultados indicaram que quanto menor a amplitude da copa, maior o valor para GPP, apresentando diferença significativa entre as amplitudes mais contrastantes, variando de 43,3 Mg C m-² ano-¹ a 55,5 Mg C m-² ano-¹. O estoque de carbono apresentou diferença estatística entre os genótipos aos 7,2 anos de idade, porém ao longo do ano avaliado os fluxos de carbono não apresentaram diferenças significativas de partição, mostrando que as disparidades na alocação de carbono entre os materiais genéticos são resultante dos primeiros anos de desenvolvimento e que aos sete anos de idade a competição entre as árvores no espaçamento avaliado é elevada o suficiente, fazendo que a distribuição do carbono não apresentara diferença significativa, mesmo com as distintas estruturas de copa. A produtividade primária líquida de madeira (WNPP) teve relação positiva com a GPP, embora as maiores alocações de carbono no tronco + casca foram encontradas nos genótipos que apresentaram as maiores porcentagens de partição para ANPP:GPP e não necessariamente no genótipo com a maior GPP. O TBCF foi o componente que teve o maior fluxo de carbono em todos os genótipos, com média de distribuição de 44% para TBCF:GPP, seguido pela respiração aérea (30%) e finalmente a ANPP (26%). As perdas por respiração do ecossistema (autotrófica e heterotrófica) marcaram um intervalo de 75% a 80% do total de carbono capturado nos processos de fotossíntese. Todos os genótipos atuaram como drenos de carbono da atmosfera (NEP positiva), sem apresentar diferença significativa entre as suas médias, com variação de 8,6 Mg C m-² ano-¹ a 12,2 Mg C m-² ano-¹. Concluindo que os diferentes ideótipos de copa afetam os estoques de carbono, assim com a GPP, e que à medida que a Produtividade Primária Líquida aumenta há uma tendência de elevação na produção de madeira. |