Participação social e a Câmara Técnica do Terceiro Setor (CTTS): um estudo de caso.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Alves, Déborah Resende [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/256914
Resumo: A presente pesquisa se trata de um Estudo de Caso sobre a proposta de uma tecnologia social baseada na intersetorialidade entre Estado, setor privado e sociedade civil, com vistas à autoorganização e ao voluntariado, ocorrido entre os anos de 2019 e 2020 no município de Sacramento/MG. Adotou-se o caráter qualitativo, frente à singularidade do fenômeno proposto para investigação, caracterizado por um grupo composto de profissionais liberais denominado Câmara Técnica do Terceiro Setor (CTTS), que pretendeu realizar ações para a promoção do desenvolvimento sustentável do município por meio da oferta gratuita de suporte técnico às Organizações da Sociedade Civil locais para profissionalização da gestão e captação de recursos, projeto estruturado e vinculado à Associação Comercial e Empresarial de Sacramento/MG (ACE). Foram consultados documentos como atas de reuniões, pareceres, comunicados, planos de trabalho, listas de presença, relatórios de prestação de contas, depoimentos em vídeos e entrevistas publicadas em sítio eletrônico, estes analisados enquanto formações discursivas públicas, além do uso de observação direta e diário de campo, explorados sob os métodos da Análise do Discurso de Bardin (2016). Constatou-se que a CTTS desempenhou, até certo ponto, a função de “caixa de ressonância” acerca das demandas das OSCs e da comunidade junto à Administração Pública e demais setores. Porém, em sua atuação, se defrontou com limitações advindas do caráter unilateral da gestão do Programa Sacramento 2025- Cidade Empreendedora, com indícios de cooptação por interesses privados advindos do Grupo Executivo.