Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Campanatti, Ana Helena Dotti [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193567
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Resumo: |
No âmbito de Linguística Aplicada, especialmente na era do pós-método (KUMARAVADIVELU, 2006), o professor de língua estrangeira atua como facilitador do conhecimento (VIEIRA-ABRAHÃO, 2006, 2000), agindo de maneira reflexiva (PERRENOUD, 2002; SCHÖN, 1983) e como construtor de suas competências profissionais (UR, 2002). Estudos recentes (TENG, 2019; RIVEROS; NEWTON; BURGESS, 2012; DAY et al., 2006) apontam a necessidade do professor de língua estrangeira ser agente em seu contexto educacional, sendo peça chave para um bom desenvolvimento de competências linguísticas de aprendizes de língua estrangeira. Neste trabalho, buscamos relacionar o caráter introspectivo de diários reflexivos (SOARES, 2005) com o conceito central de agência docente (PRIESTLY; BIESTA; ROBINSON, 2015), analisando que indícios de agência docente podem ser encontrados nos diários reflexivos de professores de língua estrangeira no processo de ensino e aprendizagem em que estão inseridos. Pautadas numa perspectiva qualitativa, analisamos, primeiro, se os conceitos de profissional reflexivo (PERRENOUD, 2002) e agência docente eram conhecidos pelas participantes da pesquisa e, depois, que indícios de agência docente haviam nos diários reflexivos gerados pelas professoras. Para analisarmos se as professoras de língua estrangeira, atuando em cursos online para a comunidade interna, eram familiares com os conceitos, aplicamos um questionário inicial e elas nos entregaram autobiografias (BAILEY, 1996). Em seguida, elas produziram os diários reflexivos referentes aos cursos de língua estrangeira dos quais eram professoras responsáveis. Esses diários foram analisados em contraste com as gravações das aulas ministradas e, por fim, uma entrevista final foi conduzida de modo a confirmar ou refutar os dados obtidos por meio dos diários reflexivos. Notamos que os diários serviram como uma ferramenta para que as participantes pudessem refletir sobre suas ações em sala de aula e fazer uma autoavaliação de sua prática docente. Suas visões sobre os conceitos de profissional reflexivo e agência docente discutidas em dois momentos distintos (ao início e final desta pesquisa), nos permitem afirmar que foram, de certo modo, alteradas no nível discursivo. Esperamos que os resultados contribuam para a formação contínua das docentes, como uma alternativa para que consigam refletir sobre sua própria prática, assim como Kumaravadivelu (2006) prevê na pedagogia do pós-método. |