Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Saito, Milton [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89837
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Resumo: |
Um dos fenômenos geográficos mais evidentes neste final do século XX e início do XXI – objeto de pesquisa de cientistas sociais, e excessivamente explorado pela mídia – são os deslocamentos populacionais sobre o globo terrestre. No intuito de investigar o fenômeno dekassegui “in loco”, buscamos nesta pesquisa emigrar para o Japão, e viver nas mesmas condições da grande maioria dos 270 mil brasileiros que hoje lá residem. Desse modo, já com saudades das coisas do Brasil, o pesquisador ao se deparar com uma música do cantor e compositor Gilberto Gil, onde o poeta expressa: “(...) do Japão, quero uma máquina de filmar sonhos...”, (Do Japão, composição de Gilberto Gil e Celso Fonseca do cd: “O Eterno Deus Mu Dança”, 1989, Warner Music.) sentiu pela primeira vez, que seu sonho, poderia se transformar em pesadelo. Assim, pôde indagar: que tipo de sonhos as máquinas japonesas produzem para alimentar a emigração dos dekasseguis? Considerados japoneses aqui, por quais razões são tratados como brasileiros lá? Ou melhor, brasileiros aqui e dekasseguis lá? Portanto, a pesquisa em pauta surge da experiência empírica, aos moldes dos feitos dos primeiros geógrafos e tem, como objetivo, compreender como os dekasseguis lidam com a crise de identidade, de serem tratados como, “Japoneses Aqui, Brasileiros Lá?: Uma Leitura Sobre (e dos) Dekasseguis”. Outro fato chama a atenção neste contexto. É que agora, os descendentes de japoneses no Brasil, em decorrência da forte influência do movimento emigratório, são associados como dekassegui, o que acaba acentuando ainda mais a crise de identidade. Por sua vez, essa designação, não agrada aos nikkeis, componentes da colônia nipo-brasileira, clubes ou associações afins. Como estratégia teórico-metodológica de levantamento de dados primários... |