Comunicação midiática nas (arqui)dioceses do Brasil: possibilidades para ser igreja virtual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pires, Paulo Vitor Giraldi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89357
Resumo: O virtual é a força que move as religiões. É através dele que ocorre a ação comunicativa das divindades, que, a exemplo de Deus, se manifesta em onipresença, onisciência e onipotência; estando em diferentes locais, sem ficar preso a qualquer realidade. Estamos diante de uma convergência da fé na religião. A virtualidade pode ser entendida como possível espaço experimental para a transcedência. Sendo assim, as novas mídias sociais não devem ser vistas somente como ferramentas de comunicação da Igreja com os fiéis, mas, uma oportunidade de pensar o cristianismo nos tempos da rede e a cultura midiática de fé que nasce desta nova ambiência. Diante destes pressupostos, pretendemos compreender o que muda na prática comunicacional institucional da Igreja Católica, nas (Arqui)dioceses do Brasil, com a inserção no ciberespaço. Temos como meta investigativa analisar as práticas comunicacionais/gestão da informação e as estratégias utilizadas pela Igreja no espaço virtual, a partir do uso das ferramentas das mídias sociais por essas (Arqui)dioceses. É proposta desta pesquisa iniciar uma possível reflexão sobre o que chamamos de Igreja Virtual, ou seja, uma proposta de fazer comunicação religiosa na internet. Espera-se obter como resultado, uma compreensão do atual processo comunicativo da Igreja Católica na internet, na tentativa de constatar possíveis estratégias de comunicação e gestão da informação nestas (Arqui)dioceses. Usaremos como arcabouço a Teoria dos Sistemas Sociais de Niklas Luhmann (1985). Como método, a transmetodologia e a análise quantitativa e fenomenológia de Husserl (1938) e Von Foerster (2002)