Um olhar sobre os deslocamentos urbanos em Piratininga (SP): Desafios para a mobilidade urbana sustentável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Vinicius Luis Arcangelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215026
Resumo: O padrão de mobilidade brasileira vêm se modificando desde meados do século passado, reflexo principalmente do intenso e acelerado processo de urbanização das cidades, associado ao uso crescente do transporte individual motorizado, inclusive para a realização de pequenos deslocamentos urbanos. Pesquisas realizadas no Brasil nos anos 2000 mostram que municípios com população acima de 60 mil habitantes, em função de sua pequena dimensão territorial, tendem a realizar predominantemente seus deslocamentos utilizando os modos de transportes a pé ou por bicicletas, no entanto, no Brasil há pouca divulgação de dados ou pesquisas sobre os deslocamentos urbanos em cidades de pequeno porte. Diante desse contexto, essa dissertação visa identificar qual é a tendência dos deslocamentos urbanos realizados em municípios com população inferior a 20.000 habitantes. Definiu-se por avaliar a cidade de Piratininga (SP), a partir da aplicação de questionários a uma amostra da população local de diferentes faixas etárias. Os resultados mostram a predominância da utilização do automóvel no município e alguns dos fatores que influenciam essa escolha está relacionado a flexibilidade de horário, rapidez, fácil acesso, segurança (assalto), facilidade no deslocamento e conforto ambiental. Esses dados revelam que a cidade não tem contribuído para implantar efetivamente o conceito de mobilidade urbana sustentável, ou seja, está na contramão das diretrizes da atual política de mobilidade urbana do país.