A educação na fronteira entre o desejo e a autonomia: dos percursos (im)possíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Fazilari, Fernanda [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90062
Resumo: Vivemos numa era marcada pelas práticas adaptacionistas e submissão total do Homem, as quais não possibilitam ao indivíduo sua autonomia. Assim, cada vez mais, a capacidade pensante do indivíduo - provida de desejo -, encontra-se dilacerada. Entende-se que a Educação deveria assumir um papel fundamental para reverter este quadro, uma vez que seu principal sentido seria o de, justamente, possibilitar aos educandos espaços diferenciados nos quais seus desejos pudessem florescer e a alienação não encontrasse lugar. Infelizmente, não é isso que acontece e a própria Educação foi capturada por um sistema que não valoriza as singularidades dos sujeitos. Deste modo, pretende-se pensar a Educação a partir da Psicanálise e da Teoria Crítica, a fim de que esta se modifique recuperando seu lugar da crítica social e tornando-se ela própria uma importante ferramenta contra a barbárie. Contribui-se, assim, na desconstrução dos discursos prontos, tidos como únicos e verdadeiros que nos impedem de pensar e numa formação não ‘para’ o sujeito, mas ‘do’ sujeito, que considera os aspectos críticos, reflexivos e desejantes, pois só este indivíduo teria força para atuar contra o status quo. Nosso marco teórico se constitui da releitura de alguns textos clássicos da Teoria Crítica e da Psicanálise nos quais a tensão entre o “desejo” e a “autonomia” está colocada como tema desafiante para a construção de processos educacionais em suas relações com a modernidade