Utilização de bicicleta cargueira no comércio varejista: estudo de caso em cidade de médio porte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nunes, Ana Maria Leite [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151763
Resumo: Cidades ao redor do mundo buscam desenvolver sistemas de transporte mais sustentáveis com vista a reduzir os acidentes, o congestionamento, as poluições atmosférica, sonora e visual. Buscam melhorar as interações sociais, a habitabilidade e os valores de amenidade no cotidiano urbano. Uma opção com ganhos em termos de sustentabilidade é a bicicleta cargueira, especialmente no transporte e entrega de mercadorias em curtas distâncias. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi investigar e descrever os fatores que afetam a utilização da bicicleta cargueira em entregas do comércio varejista da cidade de Juazeiro do Norte – CE. Utilizou-se o estudo de caso único como método principal da pesquisa, apoiado em entrevistas, questionários, observação direta e participante. O estudo justifica-se pela possibilidade de oferecer informação para melhor utilização desse modal logístico em cidades similares e de identificar possíveis melhorias das condições ocupacionais dos trabalhadores. Como resultados, chegou-se, especialmente a partir das percepções dos empresários e dos trabalhadores do setor, numa caracterização dos fatores socioeconômicos, ocupacionais, ambientais e culturais associados à bicicleta cargueira. Conclui-se que, embora esse modo de transporte seja uma ferramenta logística importante para o comércio varejista, as condições de trabalho são precárias. Além disso, apesar das vantagens competitivas em termos de sustentabilidade, a gestão da mobilidade urbana ainda não considera a bicicleta cargueira nos planejamentos nem no cotidiano da cidade estudada.