Conhecimento de escolares sobre leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Genari, Isabel Cristina Contel [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94726
Resumo: A leishmaniose visceral (LV) vem se tornando um problema de saúde pública e atividades de educação em saúde podem resultar em maior participação da comunidade para o controle desta zoonose, pois tem forte potencial epidemiológico. Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento sobre LV de escolares de 6º e 7º anos do Ensino Fundamental de três escolas públicas do município de Birigui-SP e a variação deste conhecimento após realização de um programa educativo. Um questionário foi aplicado antes (Etapa I) e após (Etapa II) a realização do projeto educativo que se constituiu de aula expositiva, palestra realizada por profissional de saúde, confecção de história em quadrinhos e de cruzadinha sobre o tema. Um total de 711 escolares foi entrevistado na Etapa I e 693 na Etapa II. Adotou-se critério de conhecimento de LV como “Bom”, “Regular” e “Ruim” quando, de 10 questões analisadas pela Teoria de Resposta ao Item, os escolares tiveram 10- 8, 7-4, e 3-0 acertos, respectivamente. Verificou-se que houve aumento estatisticamente significante do nível de conhecimento, com o número de escolares com conceito Bom variando de 35,7% (Etapa I) para 59,7% (Etapa II), com conceito Regular de 54,3% (Etapa I) para 35,3% (Etapa II) e com conceito Ruim de 10,0% (Etapa I) para 4,9% (Etapa II). As atividades educativas realizadas geraram ganhos de conhecimento entre os escolares, o que permite concluir que programas educativos de forma continuada podem trazer resultados para a saúde pública.