Distribuição georreferenciada da epilepsia em uma cidade de porte médio do interior paulista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Morais, Thiago Lopes Barbosa de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143052
Resumo: A epilepsia afeta milhares de pessoas mundialmente, se tornando um problema de saúde pública. Tem-se como objetivo deste estudo avaliar a distribuição espacial dos domicílios de pessoas com epilepsia no municipio de São José do Rio Preto, situado no Estado de São Paulo, Brasil, como também verificar sua distribuição de acordo com sexo, tipo de epilepsia, frequência das crises epilépticas e fatores socioeconômicos. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal da epilepsia baseado em arquivos de atendimento primário e de registros computadorizados de ambulatório de hospital terceário, sendo a coleta de dados realizada a partir de 1/1/2003 até 31/12/2012. Foram rastreados um total de 136.512 receitas de fármacos antiepiléticos, com 2377 casos confirmados de pessoas com epilepsia. Foi constatado gênero feminino de maior predominância, em maioria adultos, com tipo de crise focal e esporádicas, referente as classes econômicas, as classes C e D concentram-se maior população acometida pela patologia. Foi verificado estatisticamente que a distribuição dos jovens não teve evidência de associação entre as regiões sociodemográficas estudadas, assim como o sexo, tipos, duração e frequência da crise; a evidência de associação foi encontrada entre as faixas etárias e as regiões sociodemográficas, com idosos predominando nas regiões Sul e Central, crianças e adultos na região Norte. Concluiu-se que este estudo foi capaz de evidenciar com clareza de imagens, a distribuição espacial de pessoas com epilepsia, corroborando com outras pesquisas. Os dados encontrados podem auxiliar em ações preventivas e de melhor assistência a população.