Perícia de maus-tratos a aves silvestres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Reis, Sérvio Túlio Jacinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154144
Resumo: Uma das principais demandas para peritos médicos veterinários é a investigação forense dos crimes contra a fauna. No Brasil, grande parte dos crimes contra a fauna está relacionada ao tráfico de animais silvestres, cujas condutas envolvem a captura, transporte e comércio ilegais de indivíduos. Todas essas atividades implicam também em diversas formas de maus-tratos aos animais. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de entender como os policiais ambientais percebem o combate a crimes contra animais silvestres, adequar e padronizar o exame de corpo de delito aplicado às aves da fauna silvestre nativa, e desenvolver um aplicativo móvel que facilite as coletas de dados dos exames realizados em campo. Como resultado, foi desenvolvido o Protocolo de Exame em Bem-estar Animal de Aves Silvestres (PEBEA – Aves Silvestres). O protocolo inclui um formulário de avaliação do bem-estar de aves silvestres composto por 26 indicadores, representando as Cinco Liberdades, subdivididos nas categorias nutricional, de conforto, de saúde e comportamental. Os resultados obtidos demonstram que o protocolo permite a identificação de pontos críticos e o auxílio nas ações de fiscalizações e investigações policiais de casos suspeitos de maus-tratos, contribuindo, assim, para a redução do sofrimento e o incremento da qualidade de vida dos animais envolvidos.