Avaliação da hemocompatibilidade de arcabouços de PLA recobertos com PCL, fabricados por impressão 3D para aplicação em regeneração óssea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costabeber, Gabriel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
FDM
PLA
PCL
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213506
Resumo: O desempenho de órgãos e tecidos do organismo humano fica naturalmente comprometido com o passar dos anos, sendo o tecido ósseo um dos principais atingidos, se fazendo necessárias intervenções médicas para reconstruções, substituições ou reparos. Neste contexto entram os scaffolds, estruturas complexas utilizadas para a regeneração de tecidos, que podem ser fabricados por tecnologias de manufatura aditiva, como a FDM (Fused Deposition Modeling). O polímero PLA (Poli Ácido Lático) é biodegradável e biocompatível apresentando inúmeras aplicações biomédicas. Além disso, é comumente empregado como filamento na tecnologia de manufatura aditiva por FDM, possuindo baixo custo e fácil acesso, porém materiais impressos por este filamento não são utilizados em aplicações biológicas, devido ao ser baixo grau de pureza. Deste modo, foi utilizado o polímero PCL (Policaprolactona) para recobrir os scaffolds fabricados, a fim de aumentar sua biocompatibilidade. A fabricação dos scaffolds e a influência do recobrimento no material foram observados por imagens fotográficas, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia no infravermelho (FTIR) e ensaios mecânicos. Além do mais, a hemocompatibilidade dos scaffolds foi analisada por ensaio hemolítico. Os ensaios de compressão mostraram que os scaffolds com geometrias RoundBar+Cube e RoundBar+Sphere foram mais resistentes, enquanto as análises de FTIR auxiliaram na comprovação do recobrimento dos scaffolds. A análise de MEV mostrou a eficácia do recobrimento pela diminuição dos tamanhos de poros dos scaffolds a partir do número de camadas de PCL recoberto. Por fim, a análise hemolítica mostrou que o scaffolds (recobertos ou não) foram hemocompatíveis, mostrando que o bioproduto desenvolvido apresentaram resultados promissores para a aplicação junto ao osso trabecular aliado ao um custo baixo de fabricação.