Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Claus, Gabriel Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190777
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Resumo: |
Em modalidades esportivas coletivas como o basquete, a aptidão em realizar sprints repetidos vem se demonstrando um fator físico determinante. A alta intensidade exigida durante toda a partida irá induzir uma incapacidade de manutenção dos níveis de velocidade/força iniciais, diminuindo o desempenho e, consequentemente, instaurando a fadiga muscular. Uma estratégia para o aumento do desempenho pode ser a potenciação pós ativação (PPA). A PPA consiste no aumento involuntário dos níveis de contração muscular em resposta a um estímulo voluntário anterior e vem sendo inserida na rotina de aquecimento levando a melhoria do desempenho. Ainda, a PPA vem sendo mais efetiva quanto maior a especificidade ao modo de exercício, em comparação a potenciação com atividades menos específicas a atividade requerida. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito de protocolos de esforços condicionantes específicos sobre o desempenho nos esforços de sprints repetidos (RSA) com mudanças de direção em atletas de basquete e sobre parâmetros da fadiga muscular. Participaram do estudo 10 atletas de basquete (idade: 17,5 ± 1,2 anos; estatura: 1,9 ± 0,1 m; peso: 87,2 ± 15,4 kg; experiência competitiva: 5,2 ± 1,5 anos), que realizaram os procedimentos experimentais de modo cruzado e randômico. Inicialmente os voluntários foram familiarizados com os procedimentos, nas demais visitas de avaliações os voluntários foram submetidos a um aquecimento padronizado, idênticos em todas as condições. Após o aquecimento, foram realizadas as mensurações neuromusculares, composta por 2 contrações voluntárias máximas isométricas de extensão de joelho com estímulos elétricos e monitoramento do sinal eletromiográfico muscular de superfície, e em seguida os atletas foram submetidos aos protocolos de esforços condicionantes (sprint de curta distância com resistência através do trenó [TR] e drop jump seguido de salto contra movimento [DJ]) ou condição controle. Após intervalo de recuperação de 4 min para o DJ e 8 min para o TR foi mensurado o desempenho no teste de RSA, e imediatamente após o término do teste foi novamente realizado as mensurações neuromusculares. Também, foi monitorado o sinal de eletromiografia de superfície dos músculos da perna dominante durante a realização do teste de RSA. Como resultado foi encontrado diferença significativa para as variáveis do teste de RSA de tempo médio (p = 0,033; post hoc p = 0,039), tempo total (p = 0,031; post hoc p = 0,037) e pior tempo (p = 0,029; post hoc p = 0,045), com a condição DJ apresentando melhora em comparação com a condição controle. No entanto, não foi encontrado nenhuma interação significativa entre os resultados nas avalições neuromusculares, somente foi encontrado alteração em comparação com os momentos pré e pós o teste de RSA para todas as condições. Também, não foi encontrado diferença significativa entre as condições para os resultados no monitoramento do sinal eletromiográfico durante os sprints. Portanto, o uso do esforço condicionante do DJ foi efetivo para induzir a melhoria do desempenho físico no teste de RSA em atletas de basquete. O teste de RSA induziu a participação dos parâmetros periféricos e centrais de maneira semelhante entre as condições independente do desempenho encontrado. |