Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Neves, Fátima Maria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103191
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Resumo: |
Durante o período de construção do Estado Nacional e de descolonização, as elites dirigentes investiram conscientemente contra as manifestações sociais das classes subalternas, entendidas como desordens sociais. Sob a influência do pensamento liberal e iluminista, atribuíam à instrução dessas classes a função de preservar e garantir o funcionamento do Estado Monárquico, a unidade e a integridade nacional, mais a manutenção da estrutura social regida pela economia escravista. A instrumentalização desse projeto civilizatório se fez por meio da oficialização do Método Pedagógico Lancasteriano, em 1827. Tal contexto amparou a construção da problemática da investigação desta tese, a qual gira em torno das questões: quais as características e quais os pressupostos que o Método revelava, para despertar o interesse das elites ilustradas? O que explicava os interesses que aproximavam as elites do Método? As hipóteses formuladas foram: o Método apresentava um ideal pedagógico altamente disciplinador; os objetivos, a dinâmica e o processo de avaliação pedagógica investiam na construção de um homem militarmente disciplinado e socialmente obediente. A partir dessas formulações estabeleceu-se como objetivo geral investigar a implantação e a anexação do Método Lancasteriano como um projeto das elites que constituíram o Estado Nacional, para atuar no complexo quadro da disciplinarização das classes subalternas e da formação da nação, priorizando a Província de São Paulo. As principais fontes consultadas foram o livro de Joseph Lancaster, Improvements in Education (1805), e os Relatórios manuscritos dos professores da Província de São Paulo (1850 - 1889). Os referenciais teóricos foram construídos tendo por suporte historiadores nacionais que analisam e investigam as classes subalternas brasileiras do... |