A trajetória do currículo de ensino de artes na educação básica brasileira durante o século XX: documentos mantenedores da desigualdade no acesso à educação escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santana, Pio de Sousa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181636
Resumo: O tema desta tese diz respeito às dificuldades enfrentadas pelo ensino de arte, na educação básica da escola pública estadual do Brasil no decorrer do Século XX. Tais dificuldades geraram consequências que contribuíram para a manutenção da desigualdade educacional e social, apesar das lutas dos educadores. O recorte temporal que localiza e oficializa o currículo, enquanto documento que sistematiza a educação e o ensino de arte no Brasil, no século XX, como o conhecemos atualmente, pode ser delimitado entre 1961 e 1996, subordinado, inicialmente, à teoria tradicional. Entretanto, a teoria crítica, motivou mudanças que ocorreram na década de 1990. Com o objetivo de entender as políticas públicas para o ensino de Arte, fizemos análises acerca do lugar ocupado pelo ensino de arte, nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e das concepções de currículo, educação, poder, ideologia e hegemonia. Como caminho, optamos pelo levantamento e análise de um conjunto de fontes primárias, formado por obras bibliográficas, documentos, teses, dissertações e artigos tanto do campo da educação e teoria de currículo quanto da sociologia da educação. Para além do século XX, focamos a intenção político/pedagógica da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a reforma do Ensino Médio de 2017, por serem elementos contemporâneos que corroboram para a manutenção da desigualdade social e para o desfecho da tese.