Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Pricila Viana de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138615
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Resumo: |
A influência antrópica vem crescendo continuamente no ambiente, legitimando a importância de se investigar as causas de estresse aos animais nos sistemas naturais no qual se encontram. Como resultados a essas ações houve um aquecimento linear de 0,85 ºC nas últimas décadas e, estudos demonstram que essa temperatura pode aumentar em 4,8 ºC até 2100. A compreensão da atuação da temperatura sobre os animais aquáticos contribui significativamente para as previsões dos efeitos na população e níveis de comunidades, já que poucos fatores ambientais têm maior influência sobre a atividade animal do que a temperatura, devido a exposição física externa. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência de diferentes temperaturas sobre o ciclo testicular e a espermatogênese de D. aequipinnatus. Para o presente estudo foram utilizados exemplares machos de D. aequipinnatus. Foram testadas três temperaturas 18º, 24º e 30º e utilizados 20 exemplares para cada temperatura. As coletas foram realizadas em um intervalo de 4 dias, totalizando 10 coletas, onde cinco indivíduos de cada tratamento foram coletados. Após aferidos dados biométricos os testículos foram submetidos a procedimentos usuais de histologia. As lâminas obtidas foram analisadas sob microscopia de luz. Para a análise estereológica, utilizou-se um grid de intersecção de 475 pontos (Motic Image Plus 2.0), sobreposto a uma área da secção histológica; foram contados os seguintes componentes: espermatogônias, espermatócitos, espermátides, espermatozoides, células de Sertoli, células com núcleo picnótico, interstício e lúmen. Para análise estatística, aplicou-se o teste de homogeneidade de Bartlett e o teste de normalidade de Shapiro Wilk. Quando atenderam as premissas, aplicou-se ANOVA e teste de Tukey (P<0.05), quando não, foi aplicado o teste de Kruskal Wallis. As fases de maturação gonadal encontradas foram maturação intermediária, maturação final - dividida em maturação final 1, maturação final 2, maturação final 3 e maturação final 4 – e regressão (somente em 18º), que apresenta características de reabsorção e proliferação celular ocorrendo na mesma fase. Os maiores valores de IGS ocorreram em indivíduos em maturação final 1. A temperatura de 30º acelerou a espermatogênese, e 18 ºC proporcionou período reprodutivo mais longo; porém na temperatura de 30 ºC houveram danos a morfologia testicular, causando uma desorganização gonadal e a supressão da espermatogênese nas regiões lesadas. Em 18 ºC houve a formação de vacúolos no citoplasma e núcleo das de espermatogônias e espermatócitos. Além disso, o número de células picnóticas foi maior em 18 ºC e 30 ºC, em relação ao controle. Indivíduos mantidos a 30º apresentaram maior número de espermatogônias. |