A recepção dos pragmáticos nos periódicos educacionais brasileiros (1944-1964)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Ribeiro, Elisabete Aparecida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96374
Resumo: Segundo alguns trabalhos matriciais da literatura sobre o assunto, o pragmatismo se destacou como uma das correntes filosóficas que mais influenciaram o pensamento educacional brasileiro entre 1930 e 1964, tendo como o seu principal representante no Brasil, Anísio Teixeira. Contudo, tais trabalhos não se aprofundaram sobre a recepção do pragmatismo de Dewey, nos anos subseqüentes ao Estado Novo, quando as interpretações e as apropriações dessa fonte teórica, desenvolvida por esse e por outros educadores brasileiros, tornaram-se mais diversificadas em razão do debate político educacional e pedagógico, ganhando as páginas dos periódicos educacionais, entre 1944 e 1964. Tentando contribuir para a compreensão acerca da recepção do pragmatismo no Brasil, esta pesquisa analisa e discute as matérias publicadas na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos e a revista Educação e Ciências Sociais no período de 1944 e 1964. Desses artigos, foram selecionados tantos para a análise, que resultou na identificação de duas interpretações correntes nos periódicos: uma pautada na obra filosófica e a outra na obra pedagógica do filósofo norte-americano. Dessa análise também se concluiu que o pragmatismo deweyano é apropriado pelos autores brasileiros para abordar os temas relativos ao humanismo, à democracia e à constituição dos saberes sobre a educação, emergentes da realidade educacional da época, demarcando uma posição que não é homogênea nem pode ser unificada.