Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Barros, Patrícia Marcondes de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103166
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como objetivo a análise do movimento contracultural brasileiro no período de 1969 a 1973, através de algumas publicações da chamada imprensa alternativa, editadas no Rio de Janeiro por Luiz Carlos Maciel. As fontes elencadas para esta pesquisa são: a coluna Underground (1969-1971), veiculada no semanário O Pasquim (1969-1991), o jornal Flor do Mal (1971), bem como a versão brasileira da revista Rolling Stone (1972-1973), entre centenas de impressos alternativos que emergiram na época. Através do estudo dessas fontes, mapeou-se e caracterizou-se a contracultura no Brasil, seus caminhos e descaminhos, em um período de recrudescimento do regime militar, que cerceava qualquer manifestação de oposição ao sistema vigente. Ironicamente, essa fase consistiu um período fértil de proliferação dos alternativos. Estes, através da arte e do humor, davam respostas desconcertantes àquele momento vivido, originando a formação do discurso da chamada nova consciência nos trópicos. Grande parte dessas produções alternativas, especificamente as de cunho underground, permaneceu no anonimato, sendo divulgada apenas em círculos restritos. Contudo, mesmo sendo um trabalho consumido por minorias vindas, sobretudo, da classe média, estavam ligadas ao surgimento de uma nova consciência de juventude, de caráter internacional, e que resultou na utopia hippie vivida em vários pontos do planeta. Embora não tivessem uma definição ideológica, em termos de uma razão marxista, voltavam-se para uma situação contracultural, em relação aos textos divulgados pela imprensa convencional... |