Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Paes, Natália de Fátima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181556
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Resumo: |
Introdução: A raiva é uma antropozoonose e sua transmissão se dá pela inoculação do vírus presente na saliva de animais mamíferos raivosos, principalmente por mordidas ou, mais raramente, arranhões e lambedura de mucosa ou em lesões na pele. A profilaxia pós-exposição está indicada para pessoas após mordedura, arranhadura e/ou lambedura por mamífero com potencial rábico. O uso da vacina antirrábica e do soro homólogo ou soro heterólogo é parte do programa de profilaxia da raiva e a indicação depende das características da lesão e do animal agressor. Objetivo Geral: Analisar a adequação das condutas indicadas e desenvolver tecnologia de apoio à tomada de decisão para profilaxia da raiva humana pós-exposição na Rede de Atenção à Saúde. Método: Trata-se de estudo transversal e retrospectivo, baseado na análise dos dados secundários das fichas de notificação de atendimento antirrábico humano inseridas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do município de Bauru-SP, no ano de 2017. A análise da adequabilidade do tratamento foi guiada pelos protocolos do Ministério da Saúde e Instituto Pasteur. Para cálculo do número de inadequações, considerou-se o tratamento realizado e o tratamento adequado, sendo a proporção de inadequação obtida a partir da subtração do total de tratamento adequado do total de tratamento indicado, dividido pelo total de tratamento adequado e multiplicado por 100. O desenvolvimento do aplicativo móvel foi realizado em parceria com a equipe do Núcleo de Ensino à Distância e Tecnologias da Informação à Saúde da Faculdade de Medicina de Botucatu. Resultados: Foram analisadas 1253 notificações de Atendimento Antirrábico Humano, notificadas no ano de 2017. Destas, 171 (13,6%) apresentaram conduta inadequada de tratamento profilático. Produto: O aplicativo tem como conteúdo informações indispensáveis para a classificação do atendimento antirrábico humano, dispostas a partir de roteiro de investigação do tipo passo a passo, onde o profissional seleciona as opções de acordo com a informação dada pelo usuário e, ao final, recebe a conduta adequada a ser instituída para aquele caso. Espera-se que o aplicativo móvel auxilie profissionais da saúde na conduta a ser adotada para profilaxia da raiva humana pós-exposição, contribuindo com a redução de condutas inadequadas e, consequentemente, com a qualificação da assistência prestada ao usuário. |