Semiótica e cultura de massa: um estudo historiográfico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Granado, Amanda Helena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/237209
Resumo: Esta pesquisa objetivou compreender em que medida a semiologia europeia e a semiótica do discurso se interessaram pelos objetos da cultura de massa, ou seja, como ambas formularam pressupostos teóricos a partir da emergência de práticas ligadas à indústria cultural. Para tanto, lançou-se mão dos princípios da historiografia da linguística formulados por Ronaldo Batista e Konrad Koerner. Com base em suas reflexões, buscou-se traçar a trajetória histórico-conceitual dos estudos sobre objetos da comunicação de massa realizados pela semiologia e pela semiótica francesas ao longo de um período de três décadas (1950-1979). A narrativa historiográfica construída procurou solucionar hipóteses que rondam os paradigmas metodológicos dispostos dentro da linguística de origem estruturalista da época, de modo que foi possível entender como as práticas linguísticas da semiologia e da semiótica francesas desenvolveram e consolidaram suas perspectivas teóricas, tendo em vista a influência dos objetos da cultura de massa. A investigação circunscreve os primeiros postulados da semiologia, em F. Saussure, e da função semiótica, em L. Hjelmslev, bem como seus desdobramentos a partir de R. Barthes e A. J. Greimas. Por meio de provas textuais e imanentes coletadas em publicações das revistas científicas Communications e Langages, a pesquisa buscou analisar e compreender alguns fatos da institucionalização de uma translinguística e uma semiolinguística, debruçando-se sobre artigos de autores envolvidos com a estrutura das linguagens da cultura de massa.