Necessidade de vigilância epidemiológica para Leishmania infantum (syn. Leishmania chagasi) e Leishmania (Viannia) braziliensis em flebotomíneos e gatos errantes no Bosque Municipal de Marília-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pirajá, Gabriela Villa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98335
Resumo: Leishmania infantum (syn. L. chagasi) é o agente causador da Leishmaniose Visceral (LV) no Novo Mundo, com áreas endêmicas que se estendem do Sul dos EUA ao norte da Argentina. As leishmanioses assumem grande importância em saúde pública por sua natureza zoonótica e, atualmente, vêm apresentando crescente disseminação nas diferentes regiões do Brasil, em especial no Estado de São Paulo. No Brasil, a Leishmaniose Tegumentar (LT) tem sido assinalada em praticamente todos os Estados e vem crescendo progressivamente nos últimos 20 anos, ocorrendo surtos em todas as regiões do país. Apesar dos registros de ocorrências de infecções esporádicas de leishmaniose felina (LF), são necessários mais estudos para se considerar os felinos como reservatórios importantes nas leishmanioses. Estes animais quase não apresentam sinais clínicos, mesmo estando infectados, constituindo-se em importantes fontes de infecção para outros animais domésticos, o homem ou vice-versa. Coletaram-se amostras de sangue de 50 gatos procedentes do Bosque Municipal de Marília, área de grande concentração de transeuntes e já detectado flebotomíneos no local. Armadilhas do tipo CDC luminosas foram instaladas em dez diferentes pontos do bosque, nos meses de julho a dezembro/2012, tendo-se capturado um total de quatro espécies de Lutzomyia longipalpis (Lu. longipalpis) sendo dois machos e duas fêmeas e quatro espécies fêmeas do gênero Brumptomyia spp. A análise parasitológica do conteúdo intestinal das duas fêmeas da espécie Lu. longipalpis foi negativa. Realizou-se a prova de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) para Leishmania infantum, tendo-se quatro (8%) animais reagentes. Todos os animais foram não reagentes à prova de RIFI para Leishmania(Viannia) braziliensis. Em relação ao teste de ELISA indireto para Leishmania infantum, 42% dos animais (21/50) foram reagentes. Para L. braziliensis, 18% dos animais (9/50) foram reagentes...