Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Barcellos, Rodrigo Rhoden |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204650
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Resumo: |
A agricultura familiar faz parte da base econômica de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, proporcionalmente, representa 40% da população economicamente ativa do país, destacando- se o envolvimento com a produção leiteira. Como essa atividade é essencial para a alimentação humana, a produção de leite possui grande importância na agricultura familiar. Entretanto o convívio entre seres humanos, animais de produção, e de companhia, pode contribuir para a ocorrência de zoonoses, trazendo inúmeros prejuízos aos produtores rurais, e entre elas destaca-se a leptospirose. No presente trabalho foram avaliadas 272 fêmeas bovinas, de 20 propriedades de agricultura familiar localizadas nos municípios de Botucatu 2 (10%), Bofete 14 (70%), Pardinho 2 (10%), e Torrinha 2(10%), no estado de São Paulo. O número de amostras variou de acordo com os animais disponíveis nas propriedades. Coletou-se sangue de todos os animais para posteriormente avaliar a soroprevalência de leptospirose em cada rebanho, pela prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM). Simultaneamente à coleta foi aplicado aos produtores rurais, um questionário epidemiológico para avaliar aspectos referentes às características da propriedade, do rebanho, dos animais de companhia e silvestres presentes na propriedade, bem como hábitos higiênicos dos produtores rurais. Dentre os 272 animais avaliados,45 (16,54%) foram reagentes a pelo menos uma sorovariedade de leptospira. As sorovariedades encontradas foram: Hardjo prajitino (43%), Wolffi (19%), Hardjo CTG (8,9%), Hardjo bovis (3,8%), Guaricura (7,6%), Grippotyphosa (8,9%), Tarassovi (5,1%), Copenhageni (2,5%), e Canícola (1,3%). Conclui-se que há dispersão de diferentes sorovariedades nas propriedades avaliadas, principalmente com a participação de sorovares adaptados a espécies silvestres e não adaptados a bovinos (incidentais), eliminando a bactéria no meio ambiente, podendo, os animais soropositivos ser reservatórios, com riscos de contaminação e infecção ao ser humano. |