Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vilaronga, Arthur Gomes da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/254461
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Resumo: |
Os avanços na indústria tecnológica têm demandado dispositivos de gerenciamento térmico capazes de dissipar altos fluxos de calor com restrições dimensionais cada vez maiores. Assim, os sistemas de resfriamento têm utilizado a transferência de calor envolvendo mudança de fase (ebulição) para substituir os que operam em regime monofásico. O desempenho da trans-ferência de calor por ebulição em piscina é afetado principalmente pela morfologia da superfí-cie de aquecimento e pelas propriedades do fluido de trabalho. As técnicas de modificação superficial têm recebido grande destaque, tais como micropilares e microcanais; no entanto, em altos fluxos de calor, o aumento do diâmetro das bolhas de vapor compromete a reposição de líquido saturado na base da superfície a ser resfriada. Nesse contexto, as espumas metálicas surgem como uma alternativa promissora para reduzir o superaquecimento da superfície e pos-tergar o fluxo de calor crítico por meio do bombeamento capilar dos poros. No entanto, a pre-sença de bolhas de diâmetros maiores em altos fluxos, juntamente com poros muito pequenos, limita a remoção do vapor da superfície. Portanto, é importante criar caminhos alternativos para a saída do vapor, o que pode melhorar o desempenho desse tipo de superfície, favorecen-do a microconvecção por meio do aumento da frequência de saída de bolhas de vapor que se formam junto à superfície, sem comprometer a reposição do líquido saturado. Este trabalho avalia a influência de microestruturas porosas de cobre no regime de ebulição nucleada da água deionizada, utilizando uma técnica de intensificação que combina os efeitos positivos de micropilares, microcanais e espumas metálicas, e soluciona o problema da secagem da superfí-cie. Para isto, foram testados micropilares quadrados com 1,5 mm de lado, 1 mm de espessura e espaçamentos de 0,5 e 1 mm; e microcanais com aletas porosas com larguras de 1,5 mm, es-paçamentos de 0,5 e 1 mm, e espessuras variando entre 1 e 3 mm. Em geral, microcanais com aletas porosas são alternativas melhores que micropilares por reduzirem a resistência à partida das bolhas sem comprometer o efeito de aumento da área de contato entre o fluido de trabalho e a superfície a ser resfriada. Quanto à influência da espessura das aletas porosas, espessuras menores que o comprimento capilar do fluido de trabalho promovem a partida das bolhas de vapor geradas na superfície de aquecimento, favorecendo assim a transferência de calor. Com isto, verificou-se que microcanais com aletas porosas com espessura de 1 mm podem promover uma intensificação de até 28% no coeficiente de transferência de calor em relação à espuma metálica uniforme. |