Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Guireli Netto, Leonides [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257378
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Resumo: |
Os passivos ambientais gerados pela mineração incluem o acúmulo de toneladas de rejeitos de beneficiamento mineral em pilhas e barragens, além do manejo de águas ácidas de minas em bacias de decantação. A estabilidade física dessas estruturas é crucial para a segurança da sociedade, especialmente porque devem permanecer seguras por décadas após o término das operações, devido ao risco de fadiga e ruptura. Este estudo analisou o uso de métodos geofísicos de eletrorresistividade e sísmicos com o objetivo de entender a dinâmica do fluxo hidrogeológico no aquífero fraturado, que se encontra sob as fundações de empreendimentos mineiros durante o descomissionamento da primeira mineração de urânio do Brasil, localizada no complexo industrial das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Minas Gerais. O mapeamento das orientações das principais fraturas no maciço rochoso adjacente foi realizado a partir do uso de bússola e fotogrametria digital, cujos dados foram comparados com levantamentos estruturais regionais e locais. A metodologia mostrou ser eficaz para caracterizar o padrão estrutural, fator essencial para a interpretação dos dados geofísicos elétricos e sísmicos. Os resultados da sísmica de refração indicaram anomalias com variações nos valores de velocidade das ondas compressionais, associadas às fraturas de alto ângulo próximas à barragem, enquanto as fraturas de baixo ângulo não apresentaram alterações significativas nos estratos sísmicos. As anomalias geoelétricas condutivas corroboraram essas interpretações, e sugeriram a presença de fraturas na rocha. O método de sísmica de refração também mostrou ser eficiente na identificação de diferentes camadas de materiais nas bacias de decantação, e a tomografia elétrica identificou anomalias condutivas associadas às fraturas de alto ângulo. As variações nos valores de velocidade das ondas sísmicas indicaram a presença de blocos de rocha próximos à fundação dos sistemas de armazenamento, os quais podem comprometer a estabilidade. Os resultados demonstram a viabilidade dos métodos geofísicos na avaliação de formações geológicas, em especial em barragens de rejeitos e bacias de decantação, fundamentais para o monitoramento e mitigação de riscos ambientais e de segurança. |