Avaliação dos marcadores TGF-β1 e TGF-βII em carcinomas mamários localmente avançados e sua associação com fatores clínico-patológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Paiva, Carlos Eduardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104596
Resumo: O câncer de mama (CM) representa um importante problema de saúde pública no mundo, com aproximadamente 1.400.000 casos diagnosticados e 460.000 mortes por ano. É considerada uma doença heterogênea, com alterações em diversas vias de sinalização molecular. Tanto os marcadores prognósticos quanto os preditivos são de grande importância para a tomada de decisões terapêuticas. No caso do CM operado, os marcadores prognósticos ajudam a determinar se a paciente necessita de tratamento adicional e os marcadores preditivos auxiliam o clínico a decidir qual tratamento a ser utilizado. Desta forma, o melhor conhecimento dos marcadores prognósticos e preditivos conhecidos e a identificação de novos marcadores, poderão auxiliar o tratamento de pacientes com CM de forma mais adequada. Dois marcadores tumorais com possíveis implicações clínicas são o TGF-β1 e o seu receptor TGF-βRII. Em relação ao impacto preditor de resposta a quimioterapia, os referidos marcadores ainda não foram devidamente estudados. Quanto ao papel prognóstico, os estudos em literatura são contraditórios. Acredita-se que o TGF-β atue de forma diferente em função do tipo celular e do contexto biológico envolvido. Assim, é supressor tumoral nos estágios iniciais da carcinogenese e promotor tumoral nos estágios tardios. O momento da troca de papéis não está estabelecido, porém, sabe-se que, em um mesmo tumor, o TGF-β pode atuar tanto como supressor quanto como promotor tumoral simultaneamente. Em face da complexidade biológica do TGF-β, optou-se por estudar um grupo homogêneo de mulheres com CM em estádio TNM III, com longo período de seguimento clínico, submetidas à quimioterapia neoadjuvante (QtNeo) baseada em doxorrubicina e também à quimioterapia adjuvante. Desta forma, o objetivo deste...